21 de jan. de 2011

meu trabalho A4


Ilustração Aquarela

A aquarela é uma técnica muito antiga surgida na China há mais de 2000 anos, cujo aparecimento se supõe esteja relacionado a invenção do papel e do pincel de pêlo de coelho, muito macio.
No Ocidente há indícios que a aquarela existe desde a Idade Média.

Aquarela é o nome da mistura de pigmento em pó colorido com aglutinante (goma arábica) em forma de pastilhas diluído em água ou em bisnagas, as tintas em bisnagas têm brilho mais intenso e não desgastam tanto os pincéis (não é preciso esfregá-los, como nas pastilhas, para se apanhar a tinta).
É um meio de expressão delicado e transparente, mas exige que o aquarelista trabalhe rapidamente, sem se ater a minúcias e sem poder sobrepor a tinta para retoques.
Decida logo no início da pintura onde se situarão as áreas em que o papel ficará em branco e não avance nesses espaços em hipótese alguma, pois o branco da pintura em aquarela é o branco do papel.

Ao secar, a aquarela perde a metade de seu colorido, torna-se pálida e esmaecida quando acabada, apresentando um bonito efeito de transparência, porque nela se utiliza pequena quantidade de cor diluída em muita água. Com a evaporação da água, o papel adquire luminosidade. Pode-se aplicar outras camadas de tinta, até se obter uma coloração mais forte. À medida que se pintam novas camadas, a transparência da aquarela vai desaparecendo, e sua luminosidade pode se anular por completo.

É uma técnica de pintura e os suportes utilizados são os mais variados possíveis, embora o mais comum seja o papel com uma elevada gramatura.

Outros suportes: papiro, casca de árvores, plástico, couro, tecido, madeira, tela.

Alguns papéis especiais para aquarela:
Os papéis mais utilizados em aquarela classificam-se em: Arches Satiné liso, 300g / Fabriano 2G semi-rugoso, 210g / Acqua semi-rugoso, 290g / Fabriano 40GG rugoso, 300g / Arches Torchon rugoso, 300g / Papel Feito à Mão rugoso, 220g.

Há vários tipos de papel próprios para aquarela, em folhas avulsas ou blocos, como o Acqua e alguns feitos à mão. Quase todos são importados. Possuem diferentes características quanto à textura, peso e qualidade.
O papel varia em textura da superfície (porosidade), em peso (gramatura - dependendo de sua espessura) e em tamanho.
Comece a pintar em papel não muito fino e brilhante, e sempre branco ou amarelado, para não estragar a limpidez tão característica da aquarela.
Um bom papel para iniciantes é o Acqua 290g, superfície semi-rugosa, e é vendido em folhas de 50 x 70cm.
Os papéis de boa qualidade, feitos à mão ou industrializados, vêm com uma marca-d’água ou carimbo seco (em relevo) na folha.


Há três tipos de textura:
Áspera (com porosidade acentuada), média e lisa. O papel tende a se enrugar quando molhado e, quanto mais fino, maior essa tendência.
Guarde-o sempre em lugar seco, pois a umidade pode ativar impurezas químicas e alterar sua capacidade de absorção de tinta.


Como preparar o papel:
O papel dceve ser esticado após molhado (mergulhando em água, ou passando uma trincha macia com água em sua superfície.). Com isso o papel fica mais maleável e pode ser esticado sobre uma prancheta de madeira (sem verniz), e fixar com fita gomada ou kgoma arábica ao seu redor. Ao secar o papel fica bem esticado.

Pincel e sua utilização:
No início, bastam três ou quatro, redondos, chatos, grandes e pequenos.
Os de melhor qualidade são os de pêlo de marta. Mas pode-se usar os mistos, com pêlo de marta e de esquilo, ou marta com pêlo de orelha de boi.
Pincéis sintéticos são baratos mas perdem a ponta com facilidade. Pincéis chatos são usados para espalhar a tinta em grandes áreas do papel; os redondos para detalhes e partes aguadas.
Lave-os com bastante água corrente sempre que terminar uma pintura. Molde-os com os dedos para formar uma ponta, de modo que eles não percam a forma ao secar. Coloque-os para secagem em um copo, com as cerdas para cima.



Angela Tocacelli.

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